As visitas no dentista muita vezes são por dor ou urgência. As consultas de prevenção além de mais eficazes permitem prevenir ou intervir na fase inicial do problema.
Quando falamos de dentista não podemos pensar apenas em dentes. Essa forma reduz na realidade as capacitações dos profissionais de saúde que podem agir em áreas tão diferentes quanto a estética e a postura.
As mais conhecidas necessidades de visitar o dentista são:
Sensibilidade dentária;
Dor no dente ou gengiva;
Dentes tortos;
Gengiva que sangra;
Aftas ou lesões frequentes;
Mau hálito;
Dentes amarelos ou cinza;
Fratura de dentes ou restaurações;
Bruxismo ou apertar dentes;
Dente que abana.
Eu sou dentista e especialista em saúde oral, portanto, as questões que eu encontro são diagnosticadas logo na primeira consulta. O meu paciente então, descobre as relações entre a sua saúde oral e a sua saúde geral.
E assim é fundamental a consulta quando:
Gengiva retraída;
Enxaqueca recorrente;
Dor cervical;
Roncopatia (ressonar);
Baba ou boca seca durante a noite;
Dores e/ou estalido nos maxilares;
Arcadas pequenas;
Lesões desconhecidas na boca;
Cuidados e hábitos diários para a saúde geral;
Prevenção e cuidados preventivos.
Sabe aquela sensibilidade dentária que muitas pessoas têm? Tem tratamento! Além disso, as causas dessa sensibilidade podem ser variadas. Então, os pacientes com sensibilidade dentária podem ter cárie, apertar demasiado o dente, ou ser um Respirador oral. Quando eu avalio o caso do paciente e trato conforme o diagnóstico, eu digo quais os cuidados que o paciente deve ter para não voltar a ter essa sensibilidade. Assim a qualidade de vida vai melhorar tanto que pode voltar a comer um gelado ou até correr de manhã bem cedo.
Portanto, outros problemas têm soluções quando avaliadas e corrigidas. A perda de dentes ou má posição dentária impede a boa engrenagem entre as arcadas dentárias. O problema se reflete na postura do corpo, na respiração, na imunidade, na mastigação, na digestão, no refluxo gastresofágico e pode ser notado tanto tempo depois que a pessoa nem associa.
Todos nós deveríamos falar mais sobre o problema comum da falta de espaço quando a troca para os dentes definitivos acontece. O crescimento da boca dos bebés e das crianças deve acontecer nos primeiros 6 anos de vida. Nestes anos a face cresce 60% da sua totalidade na idade adulta. Entretanto, quando não são conhecidos os hábitos e as funções que permitem o desenvolvimento equilibrado de músculos e ossos a prevenção não é possível.
Aos 12 anos a face terá 90% do tamanho como tal a prevenção deixa de ser possível e terá de ser feito um tratamento.
A ligação da saúde oral com o resto do corpo
Muitas e muitas vezes eu vejo os pacientes que vem até mim com queixas na boca e alguns sinais também, para procurar a causa do problema e no fim, eu acabo diagnosticando outras doenças. A doença mais comum é a sinusite, porém, existem outras doenças mais graves que quanto mais cedo descobrirmos melhor será resolvida.
Portanto, a urgência na saúde oral é fundamental para a saúde geral. Então, compreender que somos um todo e ter a visão holística do paciente que muitas vezes se está a perder é fundamental. Trabalhar em equipa com profissionais de saúde capacitados é fundamental para a saúde integral e integrada.
A idade não é impedimento. O protocolo internacional prevê a 1.ª consulta durante o 1.º ano de vida da criança. Portanto, mesmo sem dentes as orientações alimentares, hábitos e funções, higiene e todos os cuidados, são fundamentais para a realização da saúde oral plena.
Por fim, após o tratamento, os cuidados personalizados de higiene, alimentação, funções e hábitos promovem a saúde oral até para quem não via solução para o seu problema. Seguir assim cada vez melhor, torna pequenos hábitos automáticos e a magia acontece.
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