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O que impede de respirar bem?

Foto do escritor: JOANA MAGALHÃESJOANA MAGALHÃES

Sabias que as histórias que te contam, os mitos em que acreditas, as crenças que te movem, as esculpas sem sentido, adiar o inevitável, te impedem de respirar bem?

A ciência clássica diz que respiramos pelo nariz sempre que o nariz não está obstruído. Entretanto, quando observamos à nossa volta percebemos que as bocas raramente estão fechadas. Aqui vos digo algumas respostas que se dão: está a falar, está a comer, está a sorrir.

Está tudo bem se não consegue à primeira. A normalização de respiração demora 4 a 6 semanas com treino. A maioria das pessoas nem experimenta. Nada se consegue sem atenção e cuidado, a respiração saudável necessita de apenas 1 mês para recuperar.

É comum acreditar que respiramos pelo nariz

É comum não compreender as repercussões da respiração. Entretanto, quando respiramos pelo nariz os sistemas funcionam. Quando respiramos pela boca, mesmo que poucas vezes, todos os sistemas têm de compensar e as consequências serão a longo prazo.

Dependendo dos sistemas e da idade as repercussões são diferentes, embora algumas sejam semelhantes, como seria de esperar.

Nas crianças as alterações condicionam o crescimento. Os ossos crescem por estiramento muscular. Ao respirar pela boca os músculos tomam forças e posições diferentes que são transmitidas aos ossos. Assim, além do padrão de crescimento de cada um os condicionamentos levam a discrepâncias nas arcadas dentárias, rotações da cabeça, compensações cervicais e de forma descendente pela coluna, bacia, joelhos e pés.

Impactos da respiração oral em nosso corpo

Nas relações ascendentes, encontramos a estreita relação dos maxilares com os olhos levando a disfunções já relatadas na literatura médica.

Podemos associar a prevalência de astigmatismo, miopia, estrabismo, enxaquecas entre outras questões com patologias da oclusão.

No metabolismo, e começando pelo nariz são conhecidas as doenças respiratórias como a asma, rinite/sinusite, infecções e inflamações da garganta, desvios do septo nasal, pólipos e outras alterações das estruturas.

Menos conhecidas são as carências por alterações metabólicas da respiração oral, com a perda de iões positivos com cálcio, magnésio e potássio além da perda excessiva de dióxido de carbono e a não formação de óxido nítrico.

E falando da boca, quando coordenamos a mastigação e a respiração, de forma inconsciente abrimos a boca para respirar, limitando o ciclo mastigatório, a hidratação do bolo alimentar pela saliva e as forças musculares nas arcadas dentárias.

Enfim, quando o ar inspirado entra pela boca não altera apenas o bolo alimentar, também os dentes vão sofrer, as mucosas e claro não só as gengivas e a língua como também as cordas vocais.

Assim podemos compreender a mais valia que é respirar pelo nariz. Não basta querer respirar pelo nariz. Primeiro é fundamental fechar a boca. Para ter os lábios selados há que ter as condições: espaço para a língua, força muscular e padrão respiratório favorável.

Queres ajuda? Eu posso ajudar-te! Respira lenta e suavemente pelo nariz.

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